quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Bolívia, uma revolução silenciosa

Desde que os europeus pisaram em solo americano, uma área muito rica em minérios e com uma natureza muito bela, o que é hoje a Bolívia, tem sido saqueada constantemente de todas as formas. Seus habitantes, que vivem a séculos naquela região, sofreram (e ainda sofrem) perseguições que dizimaram uma boa parte desse povo.
A Bolívia, apesar de ser um país pequeno, possui várias etnias e várias línguas. Existem mais ou menos cinqüenta etnias originarias daquela região. Havia na Bolívia os Quéchuas, a base do império Inca, e os Aimarás que também é a origem de muitos bolivianos ainda hoje.
Em 1952, a historia da Bolívia prometia mudar com uma revolução de inspiração socialista. A revolução não foi um sucesso, mas fez com que a elite e os exploradores estrangeiros ficassem precavidos. Durante as décadas que se sucedem muitos trabalhadores e suas famílias foram mortos em represálias a reivindicações por melhorias, já que o povo vivia em situações subumanas.
Depois de séculos de exploração e genocídios, surge no começo do terceiro milênio uma nova liderança que tem como diferencial ser um legitimo indígena descendente dos Aimarás, Evo Morales Ayma. Morales provoca mudanças radicais na política do país, como as estatizações de varias empresas, a transformação do Estado até então influenciado pela igreja católica em Estado Laico e a retomada da cultura regional, entre outros.
A elite e os grandes meios de comunicação de toda a America estão fazendo de tudo para desqualificar o governo de Evo Morales, atacando-o de todas as formas. Mas são milhões de pessoas que sofreram todo tipo de perseguição e não aceitará ser mais exploradas que a elite terá que enfrentar.







FONTES:
ANDRADE, Everaldo de oliveira. A revolução Boliviana. São Paulo: UNESP, 2007.
SALLES, Marcelo. Vitória no Referendo não garante vida fácil para Evo e seu povo. Caros amigos, São Paulo, Ano XII, Edição 143, Fevereiro 2009, p 26-27.
SADER, Emir. Primavera na nova Bolívia. Alternando.org. Venres, 14 de novembro de 2008
< http://www.altermundo.org/content/view/1936/474/> acessado em 26 de novembro de 2009.

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